domingo, 18 de janeiro de 2009

UFPR...

Pediram-me para escrever sobre a felicidade de ter passado no vestibular para a UFPR, então aqui estou: escrevendo sobre tal assunto.

Acho que não posso falar sobre isso ainda na verdade. Simplesmente porque não parece verdade. Sim, meu nome está lá, com todas as letras, pingos nos is e um acento; o número da inscrição é o meu; está sim escrito que é a lista de aprovados em medicina na UFPR; contudo eu não consigo acreditar de fato...

Estou tão feliz caro leitor que você não faz nem idéia.

Isso era o acontecimento mais importante do ano para mim. Número um na lista de desejos para 2009.

Passar na UFPR basicamente me salvou de muitas coisas: a primeira, e mais importante, é que eu com certeza não irei para Porto Alegre – cidade horrível e desprezível... Eu também não deixarei pessoas importantes que querem ser citadas em blogs sem ninguém com quem morar. Eu também me salvei de mais um ano de chateações em um cursinho pré-vestibular. 2009 acabou, enfim, tornando-se um ano muito melhor do que poderia ter se tornado.

Preciso dizer, porém, que um ano de cursinho até me fez bem. Conheci outros professores, um método de ensino mais eficaz que os que havia conhecido anteriormente, vi o que é querer alguma coisa, aprendi muito – especialmente filosofia.

Mas finalmente e felizmente acabou. Sem um “bis” no final.

Preciso dizer, contudo que o vestibular é muito injusto. Muitas pessoas que mereciam muito passar, não passaram. Não é que elas não estudaram o suficiente, não é que elas não queriam o suficiente, é que o vestibular não é justo. Talvez vários dos que passaram não deviam estar lá, mas quem eu conheço e sei que merecia não passou. Tudo por causa da prova. Uma prova. Aproximadamente 0,18% do ano. O tempo de resolver quatro provas. Uma injustiça.

Contudo, é assim que é. Criticar não muda o fato que são horas decisivas.

Tenho um conhecido que sempre repete uma frase, que apesar de um pouco triste é verdade: “Vestibular é como carnaval: tem todo o ano.” Sabendo-se aproveitar um ano de estudo tudo é possível, ainda que nem sempre apenas estudo seja o necessário.

Enfim, é o que é, foi o que foi. Nada vai mudar. Sinto muito por aqueles que não passaram, mas não posso deixar de ficar felicíssimo por aqueles que passaram, especialmente eu.

Desculpe, dileto leitor, a propaganda pessoal que eu coloquei aqui, mas essa é a única vez que eu vou passar em um vestibular de uma universidade federal para medicina, já que esse foi o último que eu fiz e que vou fazer...

Boa sorte àqueles que não conseguiram esse ano. Tudo de bom. E não desistam do que vocês realmente querem.

2 comentários:

Drowning in Myself disse...

Aleeeeeeee,atendeu às minhas expectativas o//

Fui citado o//

è, o vestibular é injusto...mas seria mais injusto ainda se não tivesse vestibular...imagina se as pessoas entrassem por QI (quem indique...), só ia ter filho de gente rica e poderosa nas Universidades...principalmente federais...

Unknown disse...

Tudo bem, o post ficou legal.. mas pra que calcular a porcentagem que as horas da prova representam no ano? Tá, tá, faz parte do texto, mas.. huahauhauaha.. to brincandoo..

É injusto sim, o Gui merecia ter passado em 2007.. hihihi

Seria interessante se fosse possível calcular a dedicação de cada um, de forma justa, e só aqueles que mais se dedicassem passavam.. mas isso só na faculdade, porque se fosse assim a vida toda teria muita gente lá em cima que não sabe nada, só se esforçou, dai não é justo tambem...

É uma questão de produtividade, tem gente que estuda pouco e aprende muito, e tem gente que estuda muito e aprende pouco, tipo eu.. mas tudo bem, faz parte...

Beeeijo! ;**