domingo, 18 de janeiro de 2009

Novos anos...

Hoje eu queria comentar uma frase que eu ouvi em um anúncio publicitário na televisão: “Que 2009 seja o melhor ano de sua vida”.

Após ouvir, eu imediatamente pensei: “Não, 2009 não pode ser o melhor ano da minha vida.”

Já até desejei a amigos que este ano seja ótimo, mas não o melhor ano de suas vidas.

Você deve estar querendo saber por que, querido leitor. Eu explico.

Imagine a decepção e frustração em que você ficaria se esse ano fosse o melhor de sua vida. Apesar de você passar um ano ótimo, você iria viver o resto de sua vida sabendo que os anos serão sempre bons ou ruins, nunca ótimos, perfeitos ou “os melhores”.

Iria ser muito chato saber que o melhor ano de sua vida já se foi, não acha?

E nesse sentido eu penso em quantas propagandas eu já vi com slogans ou chamadas ridículas, sugerindo coisas que não tem a ver com a realidade.

Mas de qualquer forma, é sempre bom que o melhor ano de nossas vidas seja o próximo, não 2010, mas sim que cada ano novo seja melhor que o velho. Dessa forma, pelo menos, as coisas não se tornam chatas e decepcionantes. São novas coisas a se fazer, a cada ano que começa. E, portanto, espera-se que tais coisas sejam melhores.

Por tudo isso, desejo a você, dileto leitor, um ótimo 2009, mas que os próximos anos sejam gradativamente melhores.

UFPR...

Pediram-me para escrever sobre a felicidade de ter passado no vestibular para a UFPR, então aqui estou: escrevendo sobre tal assunto.

Acho que não posso falar sobre isso ainda na verdade. Simplesmente porque não parece verdade. Sim, meu nome está lá, com todas as letras, pingos nos is e um acento; o número da inscrição é o meu; está sim escrito que é a lista de aprovados em medicina na UFPR; contudo eu não consigo acreditar de fato...

Estou tão feliz caro leitor que você não faz nem idéia.

Isso era o acontecimento mais importante do ano para mim. Número um na lista de desejos para 2009.

Passar na UFPR basicamente me salvou de muitas coisas: a primeira, e mais importante, é que eu com certeza não irei para Porto Alegre – cidade horrível e desprezível... Eu também não deixarei pessoas importantes que querem ser citadas em blogs sem ninguém com quem morar. Eu também me salvei de mais um ano de chateações em um cursinho pré-vestibular. 2009 acabou, enfim, tornando-se um ano muito melhor do que poderia ter se tornado.

Preciso dizer, porém, que um ano de cursinho até me fez bem. Conheci outros professores, um método de ensino mais eficaz que os que havia conhecido anteriormente, vi o que é querer alguma coisa, aprendi muito – especialmente filosofia.

Mas finalmente e felizmente acabou. Sem um “bis” no final.

Preciso dizer, contudo que o vestibular é muito injusto. Muitas pessoas que mereciam muito passar, não passaram. Não é que elas não estudaram o suficiente, não é que elas não queriam o suficiente, é que o vestibular não é justo. Talvez vários dos que passaram não deviam estar lá, mas quem eu conheço e sei que merecia não passou. Tudo por causa da prova. Uma prova. Aproximadamente 0,18% do ano. O tempo de resolver quatro provas. Uma injustiça.

Contudo, é assim que é. Criticar não muda o fato que são horas decisivas.

Tenho um conhecido que sempre repete uma frase, que apesar de um pouco triste é verdade: “Vestibular é como carnaval: tem todo o ano.” Sabendo-se aproveitar um ano de estudo tudo é possível, ainda que nem sempre apenas estudo seja o necessário.

Enfim, é o que é, foi o que foi. Nada vai mudar. Sinto muito por aqueles que não passaram, mas não posso deixar de ficar felicíssimo por aqueles que passaram, especialmente eu.

Desculpe, dileto leitor, a propaganda pessoal que eu coloquei aqui, mas essa é a única vez que eu vou passar em um vestibular de uma universidade federal para medicina, já que esse foi o último que eu fiz e que vou fazer...

Boa sorte àqueles que não conseguiram esse ano. Tudo de bom. E não desistam do que vocês realmente querem.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vidraça...

Vou começar esse post dizendo que eu passei no vestibular para medicina na UFPR. Você pode acreditar que eu só estou querendo “me achar” caro leitor, mas o problema será seu, porque eu estou querendo isso sim. Se eu não “me achar”, ninguém o fará por mim.

Agora sim vamos ao que interessa.

Você já teve momentos, em que estava sozinho e percebeu que você estava com você? É muito estranho, não acha? Se você não sabe do que eu estou falando, talvez um dia descubra, caro leitor.

É uma sensação muito estranha. Você sai da mecanização/automação diária e percebe que você está ali, naquele instante sozinho, mas não sozinho. Você praticamente tem vergonha de si mesmo, fica meio sem jeito. Realmente estranho.

Queria dizer aqui também que, ainda bem, quem se esforça é reconhecido (pelo menos de vez em quando). Às vezes você se esforça tanto para tentar alcançar alguma coisa, mas não consegue de primeira, enquanto que outros vão lá sem nenhum preparo, ou merecimento, e conseguem. Pelo menos o esforço é reconhecido, de uma forma ou de outra.

Sobre estudo, tenho uma frase muito interessante, do Orkut, que leva a outro tópico: “Estude como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.”

Estudar, ler, aprender, apreender... Ações necessárias para viver bem. Mas é preciso viver muito. E isso me faz repetir a frase do post passado, desta vez com tradução para os menos afortunados: There's only us. There's only this. Forget regret, or life is yours to miss. No other road. No other way. No day but today.” (Só existe nós. Só existe isso. Esqueça o remorso, ou a vida é sua para ser perdida. Nenhum outro caminho. Nenhuma outra forma. Nenhum dia além do dia de hoje.) – Sem a tradução o sentido original se conserva melhor, mas...

Parece-me que é uma forma interessante de se viver: vivendo. Esquecer as pequenas coisas, os arrependimentos, o passado, o futuro. O que importa mesmo é o hoje, o agora.

Sim, dileto leitor, eu sei que é difícil desapegar-se das pequenas coisas de cada dia que parecem importar, mas que na verdade não interessam nem um pouco.

Acho que é só isso por hoje. Termino com um provérbio chinês interessante, para se dizer o mínimo: Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça.”

Só mais uma frase, um tanto boba e metafórica demais, como um estímulo, ainda que piegas: Seja vidraça hoje e não deixe que as pedras passem por você...

PS: Desculpe a última frase, mas parece que sem ela o post ficava meio incompleto. Se você acha que ela não deveria/precisaria estar ali, releia o texto sem o último parágrafo e pronto, tudo estará resolvido.

sábado, 3 de janeiro de 2009

No day but today...

Para começar esse texto, revelo quem proferiu as frases do post anterior: a primeira é de Einstein e as outras duas de Abraham Lincoln.

Eu não vou escrever muito pois já é tarde e amanhã devo acordar cedo para não desperdiçar o dia.

Portanto eu começo com uma reflexão em inglês. Os que não dominam essa língua brigarão comigo, mas não me importo. É uma língua mundial e quem não a sabe deve aprendê-la.

A reflexão é na verdade um trecho de uma música do último musical que eu assisti, o qual eu adorei e por isso entrou para a minha lista de filmes preferidos e indispensáveis, princiapalmente por ser um musical.

"There is no future. There is no past. I live this moment as my last. There's only us. There's only this. Forget regret, or life is yours to miss. No other road. No other way. No day but today."

Eu acho que se aplica a todos e é bem auto-explicativo.

Eu na verdade não tenho muito o que dizer. Me pediram para escrever alguma coisa, eu copiei esse trecho. Não é falta de criatividade não, caro leitor. O fato é que o escritor desse musical (Jonathan Larson) é genial e apresenta várias mensagens positivas e interessantes.  Copiei para continuar distribuindo essa idéia.

Copiei também pois meus textos pré-escritos já acabaram, e não tenho tempo de escrever algo de qualidade neste momento.

Quem sabe nas minhas férias, semana que vem?

Acho que era isso. Desculpe se eu decepcionei alguém por não mostrar criatividade. Na próxima vez eu escreverei com um esforço triplicado para compensar...


No day but today...