terça-feira, 14 de julho de 2009

Um por semana?...

Olá leitores meus. Sentiram minha falta? Aposto que não. Estou de volta devido aos pedidos desesperados de meus fãs. Leia-se “pedidos do Saccomori”.

Poderia dizer que desta vez vou escrever mais freqüentemente, mas fui instruído a não mentir, portanto digo que provavelmente vocês não lerão textos meus nos próximos meses. Dito isto quero então dar um conselho, àqueles que desejam sempre ter algum texto meu para ler: leia-o em partes, um parágrafo por semana. Assim você prolonga a leitura e tem a impressão de que são textos novos a cada vez.

Não gostou da idéia? Desculpe, nem tudo é perfeito.

Vou começar falando sobre como eu estou adorando o curso e a universidade que escolhi. Há problemas, é claro, mas não me arrependo nem um pouco de ter decidido fazer esse curso. É muito legal. Você não faz idéia caro leitor. É muito bom finalmente estudar algo que é de nosso interesse, e, além disso, praticar nossos conhecimentos em algumas das aulas. Claro que uma das matérias foi tão problemática que nossa turma pretende reclamar formalmente com a coordenação do curso, mas também, quem nunca reclamou formalmente com alguém?... Mesmo assim aprovo e recomendo-o.

Outra coisa que eu queria comentar é sobre minhas expectativas para que meus patins novos cheguem logo. Eles são tão legais e ótimos... Mas é claro, dileto leitor, que vão demorar a chegar, afinal, são meus os patins. Outra coisa, apesar de que eu não irei para o Campeonato Brasileiro Interseleções de Patinação Artística em agosto, ainda assim eu me classifiquei para nele representar o Paraná em minha categoria, ao competir no TOFi/Seletiva Paranaense. Para aqueles que ainda não tiveram o prazer de me ouvir tagarelar sobre patinação, TOFi foi o Torneio Footwork de Inverno, realizado aqui em Curitiba. Resumindo, participei desse campeonato, acertei basicamente tudo, inclusive meu axel, mas não vou ir competir, pois ficaria caro e eu teria que faltar aulas demais para meu gosto.

Uma dica, para aqueles em busca de um jogo para as férias, The Sims 3 é muito bom. Harry Potter e o Enigma do Príncipe também, ainda que curto.

Não tendo mais o que contar me despeço de você caro leitor com umas frases que encontrei em um fórum de medicina, e algumas minhas mesmo:

“Estudante de medicina não se corta, sofre laceração perfuro-cortante.

Estudante de medicina não toca, faz avaliação física.

Estudante de medicina não respira, quebra carboidratos.

Estudante de medicina não elogia, descreve processos.

Estudante de medicina não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.

Estudante de medicina não facilita discussões, catalisa substratos.

Estudante de medicina não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.

Estudante de medicina não pensa, faz sinapses.

Estudante de medicina não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.

Estudante de medicina não chora, produz secreções lacrimais.

Estudante de medicina não se apaixona, sofre reações químicas.”

Eu sei que o começo deste post foi melhor que seu conteúdo em si, mas não há o que eu possa fazer para melhorar o conteúdo do que escrevo. Além do mais, só vendo e vivenciando esse tipo de situações que você consegue me entender.

Bem, chega de me alongar. Até a próxima caro leitor.

sábado, 2 de maio de 2009

Hoje...

Nossa, como vocês deixaram uma coisa dessas acontecer? Meses e meses sem posts novos e ninguém pra me avisar que já se passaram dois meses sem um mísero oi nessa página!

Bem, não espere muito, caro leitor que nem quer tanto assim que eu escreva, pois este post é basicamente um mísero: oi, tudo bem?

Eu sei que muitos dos meus leitores (sim, milhares dos milhões que lêem o que escrevo), não pediram textos pois sabem que eu não estou encontrando tempo para escrevê-los, mas ainda assim...

Bem era isso, para resumir muito o bimestre: a faculdade é o máximo, estou adorando. Mesmo. E a patinação também é o máximo, agora posso dizer que sei fazer saltos duplos e Axel (se quiserem mais detalhes sobre o que eu estou falando... patinação, me peçam, adoro falar sobre patinação...).

Até a próxima. Próximo bimestre, quem sabe?

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Reclamações...

Antes de começar eu lembro a você, dileto leitor, que o primeiro post a ser lido é o que se encontra abaixo deste, e que foi o primeiro que eu postei hoje.

Você pensa que eu vou ficar reclamando de um monte de coisas nesse post, não é? Você quase acertou. Eu vou reclamar das pessoas que reclamam.

Você já percebeu que as coisas nunca estão boas? As pessoas sempre têm algo para reclamar.

Ano passado, todos reclamavam, pois estavam fazendo cursinho e não queriam isso. Esse ano as pessoas (da minha turma) passaram em medicina e estão fazendo o que querem, certo? Não. Elas continuam reclamando. Porque “ah, agora tem bioquímica...”, “ah, tem que estudar anatomia...”, “ah, agora tem duas horas de BioCel...”...

Dá-me uma raiva disso (note a colocação pronominal da frase... maravilhas do Word). Elas queriam tudo isso e agora não param de reclamar. Agora, será que elas queriam isso mesmo? Isso nem elas devem saber, talvez...

Eu penso diferente. Ao invés de reclamar que anatomia tem vários nomes para decorar eu fico feliz que eu tenho que decorar todos eles... Eu queria isso. Melhor que decorar o que os professores de cursinho falam, já pela segunda, terceira ou mais vezes.

E não é somente sobre as aulas que as pessoas reclamam. Hoje tem sol e está quente, então “ah, está muito quente, abafado”. Amanhã chove e esfria, então “ah, essa chuva só atrapalha”. Daí para de chover e continua frio, então “ah, está muito frio”. Nunca está bom. Se há sol reclama-se do sol, se chove reclama-se da chuva...

Já que comentei sobre o tempo quero abrir um parênteses sobre o tempo aqui em Curitiba ontem. De manhã havia sol e estava muito quente. No início da tarde o sol deu lugar a várias nuvens de chuva e a temperatura ficou um pouco mais amena. No fim da tarde começou a chover e deu uma boa refrescada. De noite continuava chovendo, mas já estava frio. Aqui o clima é para todos os gostos, mas aposto que há pessoas que reclamaram o dia inteiro.

Bem, era isso. Já postei duas vezes no mesmo dia, já que nos próximos dias eu talvez não esteja inspirado o suficiente para escrever.

Medicina²...

Já não é cedo para comentar o que eu estou achando das aulas na UFPR, então vou comentar, de novo, sobre o que estou achando das aulas.

Biologia Celular é interessante. Tivemos aulas com a Professora Márcia. Ela é bem legal e divertida. Ela explica muito bem e de tempos em tempos faz uma piadinha ou um comentário muito engraçadinho do tipo: “vocês não acham que as mitocôndrias são muito batutinhas?”. Ela é bem legal. A outra Professora, que nos dá aula no laboratório, também é bem legal e dinâmica...

Continuo dizendo que as instalações são muito boas, considerando que eu imaginava que tudo estaria caindo aos pedaços.

As aulas de Anatomia são difíceis para se dizer o mínimo. São rápidas e cheias de nomes. É muita coisa, mas muito interessantes também. As aulas práticas são boas. A gente vai lá, um grupo em cada mesa, e procura as estruturas de cada parte do corpo. No caso na última aula estudamos os ossos da perna... Procuramos coisas como os trocanteres, a linha intertrocantérica, a face poplítea, a linha áspera, o maléolo medial... Será que é difícil?

As aulas de Genética são, por assim dizer, silenciosas. O professor, grande geneticista do mundo inteiro (ou do Brasil inteiro), fala baixo, e nem sempre sobre assuntos que parecem importantes.

As aulas de Bioquímica são bem legais. Se você não dorme nelas elas são muito interessantes. A professora de Bioquímica, a Berenice, é muito legal e bem prestativa. Ela deixou no Xerox dois capítulos de um livro que ela tinha sobre aminoácidos, pois estava preocupada que a gente talvez quisesse estudar mas não conseguisse pois a biblioteca não está emprestando livros.

E almoçar no RU, por enquanto, não é tão ruim assim. O RU acaba sempre ganhando uma fama que nem sempre condiz com a realidade. Onde mais você come, com direito até a sobremesa e bebida, por R$1,30? Um dia tinha até strogonoff com batata “chips”, como aquelas do Zezinhos... (se você não sabe o que é o Zezinhos você não morou na mesma cidade que eu, então tem o dever de ir descobrir o que é este estabelecimento alimentício).

Bem, é isso. Já tenho um monte de Xerox para ler e um livro enorme. Mas não estou reclamando. Eu queria isso e estou bem feliz... Eu falo de reclamações no próximo post.

Só espero que você, leitor assíduo, não tenha ficado brabo comigo por eu ter feito mais um post contando minhas impressões sobre a UFPR... Se você ficou chateado não se preocupe, no próximo post o assunto será outro.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Medicina...

Ainda é cedo para comentar o que eu estou achando das aulas de medicina na UFPR, mas como a demanda por novos posts é grande aqui estou eu escrevendo sobre meu primeiro dia de aula de verdade (a maior parte).

 Bem, para começar, agora eu faço jus à camiseta que eu tenho da minha antiga turma de inglês: “Eu levanto as cinco”. Claro que eu não levantei as cinco em ponto (mas sim às 5:45), mas não muda o fato de eu ter levantado tal hora.

 Peguei um ônibus às 6:40 e fui ao Centro Politécnico. Cheguei ao labirinto, digo, prédio, de ciências biológicas e encontrei minha sala/anfiteatro junto com outros colegas.

 Que maravilha. Todos dizem que é federal, então é precária, mas até agora tudo bem. A primeira aula, com direito a Data Show e caneta laser, foi sobre Biologia Celular. Muito legal. Mesmo. Você não faz idéia caro leitor de como foi bom poder estar naquele anfiteatro olhando para um quadro negro onde se lê: “Biologia Celular” (e mais tarde, ainda mais emocionante ainda: “Bioquímica I”), e não “Funções do 1º Grau” ou “MRU” ou ainda “Aspectos Socioeconômicos do Norte do Estado do Paraná”.

 Biologia Celular, pelo que dizem, é a matéria mais difícil do primeiro período. O livro de referência que o diga. Mais de 1500 páginas de textos e imagens.

 Depois da apresentação e uma breve aula introdutória (que vai “cair” na prova) sobre todos os assuntos que serão tratados, nós fomos para a aula prática.

 Aqui reitero que as instalações da federal são muito melhores do que eu imaginava. Veja só: cada aluno, na aula prática de BioCel (acho que não preciso explicar a abreviação, não é?) tem seu próprio microscópio. Sempre usamos o mesmo e ficamos responsáveis por ele ao usá-lo. Não que cada um dos alunos tem um microscópio para si, mas ficamos responsáveis sempre pelo mesmo microscópio durante as aulas.

 Aprendemos então sobre o microscópio (palavra repetida milhões de vezes no parágrafo anterior, desculpe). Aprendemos também como focalizar as laminas e as práticas certas de manuseio. Muito legal.

 Fomos então comer no RU. Era cedo, 11h, então não tinha fila alguma. A comida não é tão ruim assim. Arroz integral (!), arroz com outras coisas (?), feijão, salada e frango xadrez. Tudo comestível (eu só me excluo de comentar sobre a salada, da qual não provei). Regado à água, é claro. Nada de suco ou algo que o valha.

 Depois do RU foi então a hora de vagar sem rumo pelo Politécnico até que as aulas começassem (13:30). Visitamos a biblioteca, apenas para sermos enxotados de lá na hora de seu fechamento, meio-dia. Continuamos vagando, sem livro algum em nossos braços, até uma sombra debaixo das árvores.

 Bioquímica então começou. Que emocionante. Tão legal. Outra matéria difícil. Ainda assim, muito interessante.

 Depois dessa aula ficamos esperando o professor de Genética chegar. Todos já achando que seria uma aula trote. O “professor” (sinta a diferença de professores de uma frase para a outra) chegou e começou sua aula. Muito estranha, coisas meio que sem nexo. Mas o pensamento meu, e de muitos outros era: “vou copiar, se for trote eu rasgo a folha, melhor do que ser verdade e eu não copiar nada”. Mas era trote mesmo.

 Depois disso veio a gincana dos veteranos, leia-se correr pelo Politécnico inteiro em grupos para conseguir as dicas deles e fazer as tarefas que eles pediam. Encontrar R$1,30 em moedas espalhadas no chão, cruzar uma passarela correndo de costas, rolar um “morro”...

 Depois disso voltei no lotado, leia-se super hiper ultra mega lotado ônibus Inter 2 até o terminal. Neste local o gentil motorista fechou a porta na minha cara, então eu e meu colega esperamos outro ônibus, enquanto nossa outra colega entrou naquele, que estava cheio. Desculpe a falta de clareza, mas estou com sono. O outro ônibus veio logo em seguida, 20 vezes mais rápido que o Savóia, obviamente. Só que com um detalhe: praticamente vazio. Voltamos sentados. Ótimo. E foi isso. Saí de casa às 6:35 e cheguei em casa 19:15.

 Desculpe caro leitor a referência interna do parágrafo anterior. Eu a fiz para que aquele que não vive (feliz) sem meus posts fosse privilegiado. Para entender tal referência você precisaria morar em Curitiba, ou pelo menos ter alguma idéia do horário dos ônibus daqui... É claro que excluo a possibilidade de você ser um exímio conhecedor de ônibus e saber que o Savóia tem certa fama de demora, mas nesse caso você é exceção à regra.

 Bem, é isso. Um post longo para ficar um bom tempo sem postar de novo. Espero que tenhas gostado, dileto leitor.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Novos anos...

Hoje eu queria comentar uma frase que eu ouvi em um anúncio publicitário na televisão: “Que 2009 seja o melhor ano de sua vida”.

Após ouvir, eu imediatamente pensei: “Não, 2009 não pode ser o melhor ano da minha vida.”

Já até desejei a amigos que este ano seja ótimo, mas não o melhor ano de suas vidas.

Você deve estar querendo saber por que, querido leitor. Eu explico.

Imagine a decepção e frustração em que você ficaria se esse ano fosse o melhor de sua vida. Apesar de você passar um ano ótimo, você iria viver o resto de sua vida sabendo que os anos serão sempre bons ou ruins, nunca ótimos, perfeitos ou “os melhores”.

Iria ser muito chato saber que o melhor ano de sua vida já se foi, não acha?

E nesse sentido eu penso em quantas propagandas eu já vi com slogans ou chamadas ridículas, sugerindo coisas que não tem a ver com a realidade.

Mas de qualquer forma, é sempre bom que o melhor ano de nossas vidas seja o próximo, não 2010, mas sim que cada ano novo seja melhor que o velho. Dessa forma, pelo menos, as coisas não se tornam chatas e decepcionantes. São novas coisas a se fazer, a cada ano que começa. E, portanto, espera-se que tais coisas sejam melhores.

Por tudo isso, desejo a você, dileto leitor, um ótimo 2009, mas que os próximos anos sejam gradativamente melhores.

UFPR...

Pediram-me para escrever sobre a felicidade de ter passado no vestibular para a UFPR, então aqui estou: escrevendo sobre tal assunto.

Acho que não posso falar sobre isso ainda na verdade. Simplesmente porque não parece verdade. Sim, meu nome está lá, com todas as letras, pingos nos is e um acento; o número da inscrição é o meu; está sim escrito que é a lista de aprovados em medicina na UFPR; contudo eu não consigo acreditar de fato...

Estou tão feliz caro leitor que você não faz nem idéia.

Isso era o acontecimento mais importante do ano para mim. Número um na lista de desejos para 2009.

Passar na UFPR basicamente me salvou de muitas coisas: a primeira, e mais importante, é que eu com certeza não irei para Porto Alegre – cidade horrível e desprezível... Eu também não deixarei pessoas importantes que querem ser citadas em blogs sem ninguém com quem morar. Eu também me salvei de mais um ano de chateações em um cursinho pré-vestibular. 2009 acabou, enfim, tornando-se um ano muito melhor do que poderia ter se tornado.

Preciso dizer, porém, que um ano de cursinho até me fez bem. Conheci outros professores, um método de ensino mais eficaz que os que havia conhecido anteriormente, vi o que é querer alguma coisa, aprendi muito – especialmente filosofia.

Mas finalmente e felizmente acabou. Sem um “bis” no final.

Preciso dizer, contudo que o vestibular é muito injusto. Muitas pessoas que mereciam muito passar, não passaram. Não é que elas não estudaram o suficiente, não é que elas não queriam o suficiente, é que o vestibular não é justo. Talvez vários dos que passaram não deviam estar lá, mas quem eu conheço e sei que merecia não passou. Tudo por causa da prova. Uma prova. Aproximadamente 0,18% do ano. O tempo de resolver quatro provas. Uma injustiça.

Contudo, é assim que é. Criticar não muda o fato que são horas decisivas.

Tenho um conhecido que sempre repete uma frase, que apesar de um pouco triste é verdade: “Vestibular é como carnaval: tem todo o ano.” Sabendo-se aproveitar um ano de estudo tudo é possível, ainda que nem sempre apenas estudo seja o necessário.

Enfim, é o que é, foi o que foi. Nada vai mudar. Sinto muito por aqueles que não passaram, mas não posso deixar de ficar felicíssimo por aqueles que passaram, especialmente eu.

Desculpe, dileto leitor, a propaganda pessoal que eu coloquei aqui, mas essa é a única vez que eu vou passar em um vestibular de uma universidade federal para medicina, já que esse foi o último que eu fiz e que vou fazer...

Boa sorte àqueles que não conseguiram esse ano. Tudo de bom. E não desistam do que vocês realmente querem.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Vidraça...

Vou começar esse post dizendo que eu passei no vestibular para medicina na UFPR. Você pode acreditar que eu só estou querendo “me achar” caro leitor, mas o problema será seu, porque eu estou querendo isso sim. Se eu não “me achar”, ninguém o fará por mim.

Agora sim vamos ao que interessa.

Você já teve momentos, em que estava sozinho e percebeu que você estava com você? É muito estranho, não acha? Se você não sabe do que eu estou falando, talvez um dia descubra, caro leitor.

É uma sensação muito estranha. Você sai da mecanização/automação diária e percebe que você está ali, naquele instante sozinho, mas não sozinho. Você praticamente tem vergonha de si mesmo, fica meio sem jeito. Realmente estranho.

Queria dizer aqui também que, ainda bem, quem se esforça é reconhecido (pelo menos de vez em quando). Às vezes você se esforça tanto para tentar alcançar alguma coisa, mas não consegue de primeira, enquanto que outros vão lá sem nenhum preparo, ou merecimento, e conseguem. Pelo menos o esforço é reconhecido, de uma forma ou de outra.

Sobre estudo, tenho uma frase muito interessante, do Orkut, que leva a outro tópico: “Estude como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã.”

Estudar, ler, aprender, apreender... Ações necessárias para viver bem. Mas é preciso viver muito. E isso me faz repetir a frase do post passado, desta vez com tradução para os menos afortunados: There's only us. There's only this. Forget regret, or life is yours to miss. No other road. No other way. No day but today.” (Só existe nós. Só existe isso. Esqueça o remorso, ou a vida é sua para ser perdida. Nenhum outro caminho. Nenhuma outra forma. Nenhum dia além do dia de hoje.) – Sem a tradução o sentido original se conserva melhor, mas...

Parece-me que é uma forma interessante de se viver: vivendo. Esquecer as pequenas coisas, os arrependimentos, o passado, o futuro. O que importa mesmo é o hoje, o agora.

Sim, dileto leitor, eu sei que é difícil desapegar-se das pequenas coisas de cada dia que parecem importar, mas que na verdade não interessam nem um pouco.

Acho que é só isso por hoje. Termino com um provérbio chinês interessante, para se dizer o mínimo: Ser pedra é fácil, o difícil é ser vidraça.”

Só mais uma frase, um tanto boba e metafórica demais, como um estímulo, ainda que piegas: Seja vidraça hoje e não deixe que as pedras passem por você...

PS: Desculpe a última frase, mas parece que sem ela o post ficava meio incompleto. Se você acha que ela não deveria/precisaria estar ali, releia o texto sem o último parágrafo e pronto, tudo estará resolvido.

sábado, 3 de janeiro de 2009

No day but today...

Para começar esse texto, revelo quem proferiu as frases do post anterior: a primeira é de Einstein e as outras duas de Abraham Lincoln.

Eu não vou escrever muito pois já é tarde e amanhã devo acordar cedo para não desperdiçar o dia.

Portanto eu começo com uma reflexão em inglês. Os que não dominam essa língua brigarão comigo, mas não me importo. É uma língua mundial e quem não a sabe deve aprendê-la.

A reflexão é na verdade um trecho de uma música do último musical que eu assisti, o qual eu adorei e por isso entrou para a minha lista de filmes preferidos e indispensáveis, princiapalmente por ser um musical.

"There is no future. There is no past. I live this moment as my last. There's only us. There's only this. Forget regret, or life is yours to miss. No other road. No other way. No day but today."

Eu acho que se aplica a todos e é bem auto-explicativo.

Eu na verdade não tenho muito o que dizer. Me pediram para escrever alguma coisa, eu copiei esse trecho. Não é falta de criatividade não, caro leitor. O fato é que o escritor desse musical (Jonathan Larson) é genial e apresenta várias mensagens positivas e interessantes.  Copiei para continuar distribuindo essa idéia.

Copiei também pois meus textos pré-escritos já acabaram, e não tenho tempo de escrever algo de qualidade neste momento.

Quem sabe nas minhas férias, semana que vem?

Acho que era isso. Desculpe se eu decepcionei alguém por não mostrar criatividade. Na próxima vez eu escreverei com um esforço triplicado para compensar...


No day but today...