quinta-feira, 8 de outubro de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Um por semana?...
Olá leitores meus. Sentiram minha falta? Aposto que não. Estou de volta devido aos pedidos desesperados de meus fãs. Leia-se “pedidos do Saccomori”.
Poderia dizer que desta vez vou escrever mais freqüentemente, mas fui instruído a não mentir, portanto digo que provavelmente vocês não lerão textos meus nos próximos meses. Dito isto quero então dar um conselho, àqueles que desejam sempre ter algum texto meu para ler: leia-o em partes, um parágrafo por semana. Assim você prolonga a leitura e tem a impressão de que são textos novos a cada vez.
Não gostou da idéia? Desculpe, nem tudo é perfeito.
Vou começar falando sobre como eu estou adorando o curso e a universidade que escolhi. Há problemas, é claro, mas não me arrependo nem um pouco de ter decidido fazer esse curso. É muito legal. Você não faz idéia caro leitor. É muito bom finalmente estudar algo que é de nosso interesse, e, além disso, praticar nossos conhecimentos em algumas das aulas. Claro que uma das matérias foi tão problemática que nossa turma pretende reclamar formalmente com a coordenação do curso, mas também, quem nunca reclamou formalmente com alguém?... Mesmo assim aprovo e recomendo-o.
Outra coisa que eu queria comentar é sobre minhas expectativas para que meus patins novos cheguem logo. Eles são tão legais e ótimos... Mas é claro, dileto leitor, que vão demorar a chegar, afinal, são meus os patins. Outra coisa, apesar de que eu não irei para o Campeonato Brasileiro Interseleções de Patinação Artística em agosto, ainda assim eu me classifiquei para nele representar o Paraná em minha categoria, ao competir no TOFi/Seletiva Paranaense. Para aqueles que ainda não tiveram o prazer de me ouvir tagarelar sobre patinação, TOFi foi o Torneio Footwork de Inverno, realizado aqui em Curitiba. Resumindo, participei desse campeonato, acertei basicamente tudo, inclusive meu axel, mas não vou ir competir, pois ficaria caro e eu teria que faltar aulas demais para meu gosto.
Uma dica, para aqueles em busca de um jogo para as férias, The Sims 3 é muito bom. Harry Potter e o Enigma do Príncipe também, ainda que curto.
Não tendo mais o que contar me despeço de você caro leitor com umas frases que encontrei em um fórum de medicina, e algumas minhas mesmo:
“Estudante de medicina não se corta, sofre laceração perfuro-cortante.
Estudante de medicina não toca, faz avaliação física.
Estudante de medicina não respira, quebra carboidratos.
Estudante de medicina não elogia, descreve processos.
Estudante de medicina não tem reflexos, tem mensagem neurotransmitida involuntária.
Estudante de medicina não facilita discussões, catalisa substratos.
Estudante de medicina não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
Estudante de medicina não pensa, faz sinapses.
Estudante de medicina não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.
Estudante de medicina não chora, produz secreções lacrimais.
Estudante de medicina não se apaixona, sofre reações químicas.”
Eu sei que o começo deste post foi melhor que seu conteúdo em si, mas não há o que eu possa fazer para melhorar o conteúdo do que escrevo. Além do mais, só vendo e vivenciando esse tipo de situações que você consegue me entender.
Bem, chega de me alongar. Até a próxima caro leitor.
sábado, 2 de maio de 2009
Hoje...
domingo, 22 de fevereiro de 2009
Reclamações...
Antes de começar eu lembro a você, dileto leitor, que o primeiro post a ser lido é o que se encontra abaixo deste, e que foi o primeiro que eu postei hoje.
Você pensa que eu vou ficar reclamando de um monte de coisas nesse post, não é? Você quase acertou. Eu vou reclamar das pessoas que reclamam.
Você já percebeu que as coisas nunca estão boas? As pessoas sempre têm algo para reclamar.
Ano passado, todos reclamavam, pois estavam fazendo cursinho e não queriam isso. Esse ano as pessoas (da minha turma) passaram em medicina e estão fazendo o que querem, certo? Não. Elas continuam reclamando. Porque “ah, agora tem bioquímica...”, “ah, tem que estudar anatomia...”, “ah, agora tem duas horas de BioCel...”...
Dá-me uma raiva disso (note a colocação pronominal da frase... maravilhas do Word). Elas queriam tudo isso e agora não param de reclamar. Agora, será que elas queriam isso mesmo? Isso nem elas devem saber, talvez...
Eu penso diferente. Ao invés de reclamar que anatomia tem vários nomes para decorar eu fico feliz que eu tenho que decorar todos eles... Eu queria isso. Melhor que decorar o que os professores de cursinho falam, já pela segunda, terceira ou mais vezes.
E não é somente sobre as aulas que as pessoas reclamam. Hoje tem sol e está quente, então “ah, está muito quente, abafado”. Amanhã chove e esfria, então “ah, essa chuva só atrapalha”. Daí para de chover e continua frio, então “ah, está muito frio”. Nunca está bom. Se há sol reclama-se do sol, se chove reclama-se da chuva...
Já que comentei sobre o tempo quero abrir um parênteses sobre o tempo aqui em Curitiba ontem. De manhã havia sol e estava muito quente. No início da tarde o sol deu lugar a várias nuvens de chuva e a temperatura ficou um pouco mais amena. No fim da tarde começou a chover e deu uma boa refrescada. De noite continuava chovendo, mas já estava frio. Aqui o clima é para todos os gostos, mas aposto que há pessoas que reclamaram o dia inteiro.
Bem, era isso. Já postei duas vezes no mesmo dia, já que nos próximos dias eu talvez não esteja inspirado o suficiente para escrever.
Medicina²...
Já não é cedo para comentar o que eu estou achando das aulas na UFPR, então vou comentar, de novo, sobre o que estou achando das aulas.
Continuo dizendo que as instalações são muito boas, considerando que eu imaginava que tudo estaria caindo aos pedaços.
As aulas de Anatomia são difíceis para se dizer o mínimo. São rápidas e cheias de nomes. É muita coisa, mas muito interessantes também. As aulas práticas são boas. A gente vai lá, um grupo em cada mesa, e procura as estruturas de cada parte do corpo. No caso na última aula estudamos os ossos da perna... Procuramos coisas como os trocanteres, a linha intertrocantérica, a face poplítea, a linha áspera, o maléolo medial... Será que é difícil?
As aulas de Genética são, por assim dizer, silenciosas. O professor, grande geneticista do mundo inteiro (ou do Brasil inteiro), fala baixo, e nem sempre sobre assuntos que parecem importantes.
As aulas de Bioquímica são bem legais. Se você não dorme nelas elas são muito interessantes. A professora de Bioquímica, a Berenice, é muito legal e bem prestativa. Ela deixou no Xerox dois capítulos de um livro que ela tinha sobre aminoácidos, pois estava preocupada que a gente talvez quisesse estudar mas não conseguisse pois a biblioteca não está emprestando livros.
E almoçar no RU, por enquanto, não é tão ruim assim. O RU acaba sempre ganhando uma fama que nem sempre condiz com a realidade. Onde mais você come, com direito até a sobremesa e bebida, por R$1,30? Um dia tinha até strogonoff com batata “chips”, como aquelas do Zezinhos... (se você não sabe o que é o Zezinhos você não morou na mesma cidade que eu, então tem o dever de ir descobrir o que é este estabelecimento alimentício).
Bem, é isso. Já tenho um monte de Xerox para ler e um livro enorme. Mas não estou reclamando. Eu queria isso e estou bem feliz... Eu falo de reclamações no próximo post.
Só espero que você, leitor assíduo, não tenha ficado brabo comigo por eu ter feito mais um post contando minhas impressões sobre a UFPR... Se você ficou chateado não se preocupe, no próximo post o assunto será outro.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Medicina...
Ainda é cedo para comentar o que eu estou achando das aulas de medicina na UFPR, mas como a demanda por novos posts é grande aqui estou eu escrevendo sobre meu primeiro dia de aula de verdade (a maior parte).
domingo, 18 de janeiro de 2009
Novos anos...
Hoje eu queria comentar uma frase que eu ouvi em um anúncio publicitário na televisão: “Que 2009 seja o melhor ano de sua vida”.
Após ouvir, eu imediatamente pensei: “Não, 2009 não pode ser o melhor ano da minha vida.”
Já até desejei a amigos que este ano seja ótimo, mas não o melhor ano de suas vidas.
Você deve estar querendo saber por que, querido leitor. Eu explico.
Imagine a decepção e frustração em que você ficaria se esse ano fosse o melhor de sua vida. Apesar de você passar um ano ótimo, você iria viver o resto de sua vida sabendo que os anos serão sempre bons ou ruins, nunca ótimos, perfeitos ou “os melhores”.
Iria ser muito chato saber que o melhor ano de sua vida já se foi, não acha?
E nesse sentido eu penso em quantas propagandas eu já vi com slogans ou chamadas ridículas, sugerindo coisas que não tem a ver com a realidade.
Mas de qualquer forma, é sempre bom que o melhor ano de nossas vidas seja o próximo, não 2010, mas sim que cada ano novo seja melhor que o velho. Dessa forma, pelo menos, as coisas não se tornam chatas e decepcionantes. São novas coisas a se fazer, a cada ano que começa. E, portanto, espera-se que tais coisas sejam melhores.
Por tudo isso, desejo a você, dileto leitor, um ótimo 2009, mas que os próximos anos sejam gradativamente melhores.
UFPR...
Pediram-me para escrever sobre a felicidade de ter passado no vestibular para a UFPR, então aqui estou: escrevendo sobre tal assunto.
Acho que não posso falar sobre isso ainda na verdade. Simplesmente porque não parece verdade. Sim, meu nome está lá, com todas as letras, pingos nos is e um acento; o número da inscrição é o meu; está sim escrito que é a lista de aprovados em medicina na UFPR; contudo eu não consigo acreditar de fato...
Estou tão feliz caro leitor que você não faz nem idéia.
Isso era o acontecimento mais importante do ano para mim. Número um na lista de desejos para 2009.
Passar na UFPR basicamente me salvou de muitas coisas: a primeira, e mais importante, é que eu com certeza não irei para Porto Alegre – cidade horrível e desprezível... Eu também não deixarei pessoas importantes que querem ser citadas em blogs sem ninguém com quem morar. Eu também me salvei de mais um ano de chateações em um cursinho pré-vestibular. 2009 acabou, enfim, tornando-se um ano muito melhor do que poderia ter se tornado.
Preciso dizer, porém, que um ano de cursinho até me fez bem. Conheci outros professores, um método de ensino mais eficaz que os que havia conhecido anteriormente, vi o que é querer alguma coisa, aprendi muito – especialmente filosofia.
Mas finalmente e felizmente acabou. Sem um “bis” no final.
Preciso dizer, contudo que o vestibular é muito injusto. Muitas pessoas que mereciam muito passar, não passaram. Não é que elas não estudaram o suficiente, não é que elas não queriam o suficiente, é que o vestibular não é justo. Talvez vários dos que passaram não deviam estar lá, mas quem eu conheço e sei que merecia não passou. Tudo por causa da prova. Uma prova. Aproximadamente 0,18% do ano. O tempo de resolver quatro provas. Uma injustiça.
Contudo, é assim que é. Criticar não muda o fato que são horas decisivas.
Tenho um conhecido que sempre repete uma frase, que apesar de um pouco triste é verdade: “Vestibular é como carnaval: tem todo o ano.” Sabendo-se aproveitar um ano de estudo tudo é possível, ainda que nem sempre apenas estudo seja o necessário.
Enfim, é o que é, foi o que foi. Nada vai mudar. Sinto muito por aqueles que não passaram, mas não posso deixar de ficar felicíssimo por aqueles que passaram, especialmente eu.
Desculpe, dileto leitor, a propaganda pessoal que eu coloquei aqui, mas essa é a única vez que eu vou passar em um vestibular de uma universidade federal para medicina, já que esse foi o último que eu fiz e que vou fazer...
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Vidraça...
Vou começar esse post dizendo que eu passei no vestibular para medicina na UFPR. Você pode acreditar que eu só estou querendo “me achar” caro leitor, mas o problema será seu, porque eu estou querendo isso sim. Se eu não “me achar”, ninguém o fará por mim.