segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Sol…

Olhe como são as coisas. Hoje o sol apareceu, talvez a primavera comece mesmo.

Isso se não levarmos em conta o super frio de hoje de manhã. Eu com 4 camadas de roupa e uma pessoa de mangas curtas no elevador, vai entender.

Não se preocupem ávidos leitores, isso não é um texto propriamente dito, mas sim um comentário apenas.

domingo, 21 de setembro de 2008

O universo é e ponto final.

O vento entra pela janela, principalmente agora. Sim, está frio, não é exatamente bom. É gelo, neve, dias cinzentos.

Parabéns à você que faz anos hoje.

A noite nos cerca e com ela vem a certeza de uma ótima semana, cheia de ocupações fúteis e desconexas. Ir ao mercado, limpar a casa, imprimir comprovantes, fazer inscrições, justificar. Será boa mesmo?

Claro que sim. Não há outra forma. É como deve ser. É e pronto.

O cansaço é esquecido quando obtemos o que queremos. A frustração de não se ter se esvai quando temos. Ter tudo é fútil, não ter nada é irritante, improvável e impossível. Sempre teremos a nós mesmos, pelo menos.

Se pudéssemos dar um ‘fast-foward’ na vida, ainda sim não o daríamos. Tudo já anda em um ritmo tão alucinante que mais velocidade nos alienaria, mais do que o normal.

Fazemos nossas coisas buscando uma satisfação. Vivemos. Levantamos cedo e damos algum significado a tudo. Dormir é apenas uma função biológica a que reservamos o período das 0h às 6h para realizar. Preguiça não leva a nada. O medo do incerto só é medo quando é incerto. Depois que se acerta não é medo, é expectativa. Tudo pode ser bom, depende a forma de encarar. Ok, nem tudo tudo, mas 95% de tudo o é.

Desculpe se a indireta foi muito direta.

Amanhã é um novo dia. Faltam poucos minutos. Faça um pedido, talvez ele se realize.

Ora, você acredita de verdade nisso? Acho que não. Em algo acredita. Não interessa.

O tempo passa, o tempo voa, olhe que horas já são. É tarde, muito.

Desculpe se você esperava outro post, esse não é o texto que deveria vir na seqüência, é algo a mais, em alguma forma, lispectoriano. O próximo volta ao normal, com a seqüência lógica – ou não - das idéias.

“Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou.” – Clarice Lispector ('Ela que se arranje’)